Grandes Tempestades Solares.
Um novo estudo mostrou que uma grande tempestade solar poderá trazer conseqüências assustadoras para a humanidade.
Danos à rede de força e sistemas de comunicação poderão ser catastróficos, os cientistas concluíram, com efeitos que podem levar ao descontrole governamental da situação.
As previsões são baseadas em uma grande tempestade solar de 1859 que fez com que os fios dos telégrafos entrassem em curto nos EUA e Europa, levando os grandes incêndios. Possivelmente foi a pior em 200 anos, de acordo com um novo estudo. Com o advento das redes de energia, comunicação e satélites atuais têm muito mais em risco.
“Uma repetição contemporânea do evento de 1859 causaria distúrbios sócio-econômicos significativamente mais extensos”, concluíram os pesquisadores.
A cada 11 anos, quando o sol entra na sua fase mais ativa, ele pode enviar tempestades magnéticas poderosas que desligam satélites, ameaçam a segurança dos astronautas e até interrompem sistemas de comunicação na Terra. As piores tempestades atuais derrubam redes de energia ao induzir correntes que derretem os transformadores.
Apenas nos EUA uma grande tempestade solar que costuma ocorrer uma vez a cada 100 anos pode deixar 130 milhões de pessoas sem eletricidade, de acordo com o estudo. Outros sistemas vitais seriam afetados por estas faltas de energia elétrica.
Os impactos da falta de eletricidade, por exemplo, acabariam com a distribuição de água potável em questão de horas, alimentos e medicamentos perecíveis seriam perdidos entre 12 e 24h; serviços de esgoto, telefones, transportes, abastecimento de combustíveis seriam interrompidos, etc.
A energia poderia levar meses para ser restabelecida, segundo a pesquisa. Durante este período os bancos poderiam estar fechados e o comércio internacional seria suspenso.
“Sistemas de emergência seriam levados ao limite e o controle e comando poderiam ser perdidos”, escreveram os pesquisadores da Universidade do Colorado, nos EUA.
“Sejam catástrofes terrestres ou incidentes do clima espacial, os resultados podem ser devastadores para as sociedades modernas que dependem, de uma miríade de modos, em sistemas tecnologicamente avançados”, os cientistas afirmaram em uma declaração divulgada junto com o relatório.
Tempestades solares têm efeitos significativos nos dias modernos. Em 1989 o sol emitiu uma tempestade que derrubou a rede elétrica de toda Quebec, no Canadá. Em 2003, em um período de duas semanas, dois satélites foram desabilitados e instrumentos em uma sonda que órbita Marte foi danificada por tempestades solares.
O clima espacial pode produzir tempestades eletromagnéticas solares que induzem correntes extremas em fios interrompendo linhas de força, causando apagões generalizados e afetando cabos de comunicação da internet. Clima espacial severo produz partículas solares energéticas e desloca os cinturões de radiação da Terra, o que danifica satélites usados para comunicações comerciais, GPS e previsão do tempo.
O próximo pico da atividade solar é esperado em 2012. Atualmente o sol está ‘tranqüilo’, mas a atividade pode aumentar em qualquer momento e clima espacial severo (o quão severo será ninguém sabe) irá emergir um ou dois anos antes do pico.
Alguns cientistas pensam que o próximo pico levará a eventos, mais severos do que outros picos recentes.
“Uma falha catastrófica da infra-estrutura governamental e comercial, no espaço e no chão, podem ser mitigadas ao aumentar a consciência pública, melhorando a infra-estrutura vulnerável e desenvolvendo capacidades avançadas de previsão do clima [solar]“, o relatório afirma.
TEMPESTADES SOLARES:
Tempestade solar
Aviso de tempestade Solar
É oficial: o mínimo Solar chegou. As manchas solares desapareceram por completo. As fulgurações solares são inexistentes e o Sol está absolutamente calmo. Tal como a calma que antecede uma tempestade.
Investigadores anunciaram esta semana que vem aí uma tempestade – o máximo Solar mais intenso dos últimos cinqüenta anos. A previsão foi feita por uma equipa liderada por Mausumi Dikpati, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR). “O próximo ciclo de manchas solares será 30 a 50% mais intenso que o último,” diz Mausumi. Se estiver correta, os próximos anos podem produzir um aumento substancial da atividade solar, apenas ultrapassado pelo histórico solar máximo de 1958.
Em 1958 aconteceu um Máximo Solar. A exploração espacial tinha acabado de se iniciar: o Sputnik (URSS) fora lançado em Outubro de 1957 e o Explorer I (USA) em Janeiro de 1958. Naquele ano não poderia antever que estava a chegar uma tempestade solar olhando apenas para o sinal de rede do seu tele-móvel; estes ainda não existiam. Mesmo assim, as pessoas sabiam que algo de grande dimensão estava a acontecer, quando as Auroras Boreais foram avistadas por três vezes no México. Um máximo solar semelhante nos dias de hoje seria amplamente notado pelos efeitos provocados em tele móveis, aparelhos de GPS, satélites meteorológicos e em muitas outras tecnologias modernas.
A previsão de Dikpati não tem precedente. Nos cerca de duzentos anos, desde a descoberta do ciclo de 11 anos de manchas solares, que os cientistas têm vindo a debater-se para tentar.
Uma intensa Aurora Boreal na zona Norte do Canadá.
Créditos da imagem: Imagem disponibilizada no endereço: www.ucar.edu/news/releases/2006/sunspot.shtmlAutor não indicado.
Prever o futuro máximo solar, mas sem sucesso. O máximo solar pode ser intenso, como em 1958, ou praticamente indetectável, como em 1805, não obedecendo a nenhum padrão óbvio.
Dikpati apercebeu-se, há alguns anos, que a chave do mistério é uma corrente de transporte de campos magnéticos no Sol. Possuímos algo semelhante no nosso planeta – a grande corrente oceânica de transporte, popularizada pelo filme de ficção científica “The Day After Tomorrow”. É uma ‘rede’ de correntes oceânicas que transporta água e calor de oceano para oceano (ver diagrama ao lado). No filme, esta corrente parou, originando o caos do clima mundial. A corrente de transporte do Sol é uma corrente, não de água, mas de gás condutor de eletricidade. Flui em arco entre o
A grande corrente de transporte oceânica da Terra. Créditos da imagem: Imagem disponibilizada no endereço: seis.natsci.csulb.edu/rbehl/ConvBelt.htmAutor não indicado.
Equador solar e os pólos e vice versa. Tal como a grande corrente oceânica controla o clima da Terra,
esta corrente solar controla o clima no Sol, mais concretamente o ciclo de manchas solares.David Hathaway, físico solar do National Space Science & Technology Center (NSSTC) explica: “Primeiro recordemos o que são as manchas solares – nós entrelaçados de campos magnéticos gerados pelo dínamo interno do Sol. Uma mancha solar típica existe apenas ao longo de poucas semanas, após o que decai, deixando para trás um ‘cadáver’ de fracos campos magnéticos.”
Entremos na corrente de transporte do Sol. “O topo da corrente de transporte aflora a superfície do Sol varrendo os campos magnéticos de velhas e ‘mortas’ manchas solares. Os seus ‘cadáveres’ são arrastados para baixo, até aos pólos, para uma profundidade de 200.000 km, onde o dínamo magnético do Sol os pode amplificar. Uma vez amplif
icados, estes nós magnéticos tornam-se flutuantes e voltam à superfície solar. Renascem assim novas manchas solares! Tudo isto acontece com uma lentidão enorme. Passam-se cerca de 40 anos até que um único ciclo seja completado,” diz Hathaway. A sua velocidade varia “algures entre um percurso de 50 anos (lento) ou um ciclo de 30 anos (rápido).”Quando a corrente flui de forma rápida, significa que estão a ser varridos para cima imensos campos magnéticos e que um futuro ciclo de manchas solares vai ser intenso. Esta é a base para a previsão de Hathaway: “a corrente esteve a girar de forma rápida entre 1986-1996”. Os velhos campos
magnéticos deverão reaparecer como grandes manchas solares em 2010-2011.Tal como a maioria dos entendidos nesta matéria, Hathaway tem confiança no modelo da corrente de transporte e concorda com Dikpati que o próximo máximo solar será muito intenso. No entanto, está em desacordo com um ponto.
A grande corrente de tranporte do Sol.
Créditos da imagem: Imagem disponibilizada no endereço: www.science.nasa.govAutor não indicado.
Dikpati prevê o novo máximo solar em 2012. Hathaway acredite que o mesmo chegará mais cedo, em 2010 ou 2011. “A história demonstra que um grande ciclo de manchas solares sobe de forma mais rápida que um pequeno,” afirma ele. “Espero ver as primeiras manchas de o novo ciclo aparecer no final de 2006 ou início de 2007 e o máximo Solar tornarem-se efetivo em 2010 ou 2011.”Quem terá razão? O tempo o dirá. De uma forma ou de outra, uma tempestade vem a caminho.
Os cientistas do National Center for Atmospheric Research (NCAR) foram bem sucedidos ao simular a intensidade do ciclo de manchas solares, através do desenvolvimento de um novo modelo informático de processos solares. A Imagem ao lado compara as observações dos últimos 12 ciclos (em cima) com os resultados do modelo que fica muito próximo dos picos de manchas solares (em baixo). O nível de intensidade é baseado na quantidade de hemisfério solar com manchas ativas visíveis. A equipa do NCAR prevê que o próximo ciclo seja 30 a 50% mais intenso que o ciclo atual. (Imagem por Mausumi Dikpati, Peter Gilman e Giuliana de Toma, NCAR)
CA2000 – Mário Ramos
Créditos da notícia e imagens:
NASA
Universidade da Califórnia
National Center for Atmospheric Research (NCAR)
Para saber mais sobre este assunto consulte a fonte da notícia em:
Science@NASA
Tempestade espacial será catastrófica para a Terra em 2012.
Um novo estudo mostrou que uma grande tempestade solar poderá trazer conseqüências assustadoras para a humanidade.
Danos à rede de força e sistemas de comunicação poderão ser catastróficos, os cientistas concluíram, com efeitos que podem levar ao descontrole governamental da situação.
As previsões são baseadas em uma grande tempestade solar de 1859 que fez com que os fios dos telégrafos entrassem em curto nos EUA e Europa, levando a grande incêndios.
Possivelmente foi a pior em 200 anos, de acordo com um novo estudo. Com o advento das redes de energia, comunicação e satélites atuais têm muito mais em risco.
“Uma repetição contemporânea do evento [de 1859] causaria distúrbios sócio-econômicos significativamente mais extensos”, concluíram os pesquisadores.
A cada 11 anos, quando o sol entra na sua fase mais ativa, ele pode enviar tempestades magnéticas poderosas que desligam satélites, ameaçam a segurança dos astronautas e até interrompem sistemas de comunicação na Terra. As piores tempestades atuais derrubam redes de energia ao induzir correntes que derretem os transformadores.
Apenas nos EUA uma grande tempestade solar — que costuma ocorrer uma vez a cada 100 anos — pode deixar 130 milhões de pessoas sem eletricidade, de acordo com o estudo. Outros sistemas vitais seriam afetados por estas faltas de energia elétrica.
O mundo vai SOFRER em 2012.
Os impactos da falta de eletricidade, por exemplo, acabariam com a distribuição de água potável em questão de horas, alimentos e medicamentos perecíveis seriam perdidos entre 12 e 24h; serviços de esgoto, telefones, transportes, abastecimento de combustíveis seriam interrompidos, etc.
A energia poderia levar meses para ser restabelecida, segundo a pesquisa. Durante este período os bancos poderiam estar fechados e o comércio internacional seria suspenso.
“Sistemas de emergência seriam levados ao limite e o controle e comando poderiam ser perdidos”, escreveram os pesquisadores da Universidade do Colorado, nos EUA.
“Sejam catástrofes terrestres ou incidentes do clima espacial, os resultados podem ser devastadores para as sociedades modernas que dependem, de uma miríade de modos, em sistemas tecnologicamente avançados”, os cientistas afirmaram em uma declaração divulgada junto com o relatório.
Tempestades solares têm efeitos significativos nos dias modernos. Em 1989 o sol emitiu uma tempestade que derrubou a rede elétrica de toda Quebec, no Canadá. Em 2003, em um período de duas semanas, dois satélites foram desabilitados e instrumentos em uma sonda que órbita Marte foram danificados por tempestades solares.
O clima espacial pode produzir tempestades eletromagnéticas solares que induzem correntes extremas em fios interrompendo linhas de força, causando apagões generalizados e afetando cabos de comunicação da internet. Clima espacial severo produz partículas solares energéticas e desloca os cinturões de radiação da Terra, o que danifica satélites usados para comunicações comerciais, GPS e previsão do tempo.
O próximo pico da atividade solar é esperado em 2012. Atualmente o sol está ‘tranqüilo’, mas a atividade pode aumentar em qualquer momento e clima espacial severo (o quão severo será ninguém sabe) irá emergir um ou dois anos antes do pico.
Alguns cientistas pensam que o próximo pico levará a eventos mais severos do que outros picos recentes.
“Uma falha catastrófica da infra-estrutura governamental e comercial, no espaço e no chão, podem ser mitigadas ao aumentar a consciência pública, melhorando a infra-estrutura vulnerável e desenvolvendo capacidades avançadas de previsão do clima [solar]“, o relatório afirma.
O relatório foi delegado e financiado pela NASA. Especialistas em indústria e governo, assim como acadêmicos, de todo o mundo, participaram.
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